O grupo foi criado em 2006 com o objetivo de desenvolver, prioritariamente, estudos voltados para alunos com deficiência visual. A partir de 2014, de forma contínua, passou a incluir em seu público alvo estudantes surdos. Tem por objetivos:

  • Pesquisar como se dá o processo de aprendizagem desses alunos nas áreas da Matemática.
  • Verificar como reconhecem e conceitualizam o espaço ao seu redor.
  • Identificar os conteúdos que apresentam maior dificuldade no processo ensino aprendizagem.
  • Criar e desenvolver recursos que tornem acessível o conteúdo matemático.
  • Elaborar e  aplicar atividades que possam ser posteriormente divulgadas.

Trabalhamos com alunos cegos e com baixa visão, do Instituto Benjamin Constant (IBC), e surdos do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Aplicamos também as atividades planejadas com alunos do ensino regular. Já elaboramos atividades para o ensino de simetria, visualização de figuras espaciais, funções, interpretação de gráficos, construção de tabelas  e o principio fundamental da contagem. Atualmente, estamos aplicando atividades que envolvem área e perímetro para ambos os grupos de alunos, visando a produção de um livro em torno desse tema. Paralelamente, pesquisamos sobre diversos aspectos relacionados ao ensino e a aprendizagem desse público, tais como: uso de recursos didáticos; aspectos relacionados ao ensino por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras); processos cognitivos estudados pela psicologia e práticas pedagógicas dos tópicos de matemática abordados.

O livro Atividades Matemáticas para Deficientes Visuais (2010) e o livro Atividades de Contagem com Adaptações para Alunos Surdos e  Alunos com Deficiência Visual (2018), são frutos do nosso trabalho. Incluímos, em ambas publicações, os recursos necessários para a realização de cada uma das atividades, priorizando a utilização de materiais de baixo custo.

Temos apresentado trabalhos em eventos nacionais e internacionais, tais como ENEM, EEMAT, Encontros do Projeto Fundão, CIAEM, SIPEM e ICME e publicamos diversos artigos em revistas.

O professor que atende aluno com necessidade educacionais especiais, em geral, busca fontes de conhecimento e inspiração que possam  dar apoio as suas aulas. Nesse sentido, acreditamos ter o dever não somente de continuar nosso trabalho, como também divulgá-lo.